sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A poesia do banal

Livio De Marchi nasceu em Veneza
Quando criança trabalhou em escultura ornamentais de tradição veneziana e na elaboração de uma oficina . Nesse meio tempo ele estudou arte e desenho na "Accademia di Belle Arti, em Veneza.
Logo de início ele revelou uma extraordinária habilidade na moldagem ou entalhe dos matérias.
De Marchi utiliza muito a madeira cujo material foi transformado por ele com sensibilidade ,senso de humor e o levou a criar esculturas que mantém a perfeição de detalhes e perpetua nas peças a essência e espontaneidade do tema representado.

O artista se utiliza do comum, objetos e elementos banais do cotidiano, esses que muitas vezes se perdem como objetos expressivos e poéticos mas, ao ser entalhado,parece que sorriem.
Durante a sua evolução artística, trabalhou primeiro com mármore, bronze, em seguida, e, posteriormente, em madeira. Também produz peças em vidro, projetos arquitetônicos que os mais conservadores chamariam de excêntrico.
A madeira sem dúvida tem sido o seu material preferido porque lhe dá uma vitalidade que outras matérias não possuem.
Após abrir o seu próprio estúdio, Livio De Marchi se permite realizar todas as suas fantasias e idéias de forma livre , sem se preocupar com modelos contemporãneos de arte, sem precisar conceituar suas obras, somente declarando o seu modo de ser, seu processo artístico e o seu mundo e olhar interior.
Suas peças possuem um irresistível e charmoso ironismo e quanto a técnica e habilidade, esses são de incontestável qualidade...


Capa de chuva em pinho com óculos de sol


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Aqui temos um momento performático de Livio contrapondo com muito humor no pacato trânsito das gondolas em Veneza...




Por Eliana Lopes de Andrade:Nana Lopes

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